sábado, 9 de outubro de 2010

O QUE VOCE FARIA PARA SALVAR SEU FILHO?

Certo dia após o termino de uma reunião evangélica numa igreja em Itajai, o conferencista naquela noite, Dr. Eliezer, médico, despediu-se dos irmãos pondo a família no seu carro para retornar à sua casa. No primeiro cruzamento, colidiu com outro veículo. Ao ver seu filho de aproximadamente três anos esvaindo em sangue e nada poder fazer apesar de ser um profissional no ramo da medicina, desesperadamente clamava a Deus.  Naquela hora angustiante, os irmãos que estavam no local, oravam intensamente para que Deus salvasse seu filho. Chamou-me atenção a angustia, o desespero do pai, pronto a fazer o possível e o impossível, até que finalmente foi levado ao hospital mais próximo. Assim é a atitude de um pai quando vê seu filho entre a vida e a morte, submete a qualquer situação; até mesmo se for o caso, dar a própria vida para salva-lo
Se nós falíveis fazemos o possível e o impossível para salvar a vida de nossos filhos numa situação de perigo, muito mais nosso Pai que está nos céus, fez e continua fazendo tudo para que a humanidade seja salva.  A Bíblia nos diz que Deus amou o mundo de tal maneira que Deus seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3.16).   Deus além de ter enviado seu filho ao mundo para que tenhamos Vida Eterna,  enviou o Espírito Santo para nos convencer do pecado, da justiça, e do juízo; espalhou na face da terra homens e mulheres para pregar a sua palavra; temos igrejas espalhadas em todos os cantos da terra; a palavra de Deus é ouvida através do rádio, televisão, testemunhos, livros, panfletos, Bíblias nas mais diversas versões e traduções; Deus tem usado a musica, teatros, jantares, ONGs, centros de recuperação, visitas em presídio, hospitais, evangelistas anônimos; diversidade de reuniões nos templos para atrair os nãos crentes, festividades, em fim, Deus está fazendo de tudo para que alguém possa alcançar a salvação.
O Apostolo Paulo entendendo a necessidade do povo, fez de tudo para que alguém pudesse ser salvo, Vejamos o que Paulo diz em I Coríntios 9:19/23
Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais; e fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei; para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por meio de todos os meios, chegar a salvar alguns. Eu faço isto por causa do evangelho, para ser, também, participante dele.

Não é tempo para ficarmos olhando, analisando, discutindo, questões que não contribuem para o reino de Deus. Recentemente um paciente em São Paulo morreu enquanto médicos discutiam assunto do transporte do paciente. E é exatamente isto que presenciamos em nossos dias.  Enquanto se analisa questão  doutrinária, visão, denominacionalismo, placas, ministérios, o que é certo ou errado, em fim, enquanto isto, milhares de vidas perecem nas drogas, alcoolismo, prostituição, delinqüência, famílias destruídas, sem Deus e sem salvação.
O profeta Isaias ao ver o Senhor, ouviu o clamor dizendo: a Quem enviarei e quem há de ir por nós?  A insensibilidade diante da realidade infelizmente nos faz cruzar os braços. Creio que precisamos urgentemente ver o Senhor, para que haja um mover do Espírito, onde o amor às vidas seja a alavanca na evangelização. Deus está à procura de homens e mulheres que acima de tudo possam ver a necessidade do povo e se coloquem a inteira disposição como o profeta Isaias prontamente disse: Eis me aqui Senhor, envia-me a mim...
Vivemos em tempo de densas trevas. Nosso adversário percebendo o tempo do fim tem investido todas as suas estratégias no sentido de distanciar as pessoas de Deus. Como Igreja, expressão viva da graça e da misericórdia de Deus, tem uma resposta não somente positiva, mas de vida, de restauração, de paz, perdão e libertação a todos que ainda não conhecem e não desfrutam da beleza do imensurável amor de Deus. Ser uma testemunha do Senhor Jesus, ser um canal que pode fluir a graça de Deus, é um privilegio indescritível e sem qualquer comparação. Podemos resplandecer como astro na noite escura e mostrar que existe um porto seguro, e que no horizonte estão abertos os braços cruciforme de Cristo dizendo: Vinde a mim todos  que estão cansados e sobre carregados e Eu os aliviarei......Vinde e beba da Fonte da água da vida.....É tempo de levantarmos a bandeira do amor de Deus,   e nossas diferenças não sejam  fator  negativo,  de preconceito, impedindo de expressarmos   ser um só  povo salvo,  lavado e purificado pelo sangue de Jesus, positivo para que na diversidade todos possam ser alcançados a  CRISTO!!
                                                          Joel Meirinho


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

JAMAIS DESISTIR DOS SONHOS

"Mas o nobre projeta coisas nobres e na sua nobreza perseverará." Isaías 32:8
 
Antes de você desanimar porque fracassou em alguma coisa, pense que somente alcança o sucesso quem insiste, apesar de tudo.
 
Fred Astaire, o famoso ator que encantou as telas do cinema dançando, ao fazer seu primeiro teste para o cinema, recebeu as informações de que não sabia atuar.
Era careca, dizia o relatório, e ainda dançava um pouco.
 
O professor de Enrico Caruso dizia que ele não tinha voz e não era capaz de cantar.
Acreditando nisso, os pais de Enrico queriam que ele fosse engenheiro.
Ele não desistiu e se tornou famoso cantor de ópera, admirado até os dias atuais.
 
Winston Churchill foi reprovado na sexta série.
Somente se tornou primeiro ministro da Inglaterra depois dos 60 anos.
Sua vida foi cheia de derrotas e fracassos.
Mas ele nunca desistiu.
Chegou a dizer um dia:
- "eu deixaria a política para sempre, se não fosse a possibilidade de um dia vir a ser Primeiro-Ministro". Conseguiu.
E talvez poucos saibam:
Ele foi prêmio Nobel de literatura em 1953, por suas memórias da segunda guerra mundial.
 
Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta de idéias.
Você pode imaginar tal coisa?
Antes de construir a Disneylândia, foi à falência diversas vezes.
Nunca desanimou.
 
Richard Bach teve recusado a sua história de dez mil palavras por 18 editoras.
Era a história de uma gaivota que planava.
Uma gaivota chamada Fernão Capelo Gaivota.
Porque ele não desistiu, em 1970 a Macmillan publicou a história e em 5 anos vendeu mais de 7 milhões de exemplares, só nos Estados Unidos.
 
Rodin era considerado por seu pai como um idiota.
Seu tio dizia que ele era um caso perdido.
Por três vezes ele foi reprovado na admissão à escola de artes.
Descrito como o pior aluno da escola, Rodin não desistiu e deu ao mundo maravilhas da escultura como o pensador, o beijo e filho pródigo.
Chegou a ficar afastado do mundo das artes por dez anos, quando teve uma de suas obras recusada para exposição.
Contudo, em 1900, em Paris, foi lhe destinado um pavilhão inteiro para a mostra de 168 trabalhos seus.
Ao morrer, o hotel em Paris, onde viveu seus últimos nove anos de  vida, se transformou em museu Rodin, tendo ele legado suas obras ao estado.
 
Assim acontece com todos os que perseguem os seus sonhos, não se permitindo desanimar por fracassos, derrotas ou julgamentos precipitados.
 
Portanto, se você está a ponto de desanimar, pare um pouco e pense.
 
Logo haverá de descobrir que ainda há muitas tentativas a serem feitas.
 
Há muita gente a ser procurada, muitos dias a serem vividos e muitas conquistas a alcançar.
 
Não há limites para quem acredita que pode atingir os seus objetivos, que pode concretizar os seus projetos.
 
Pense nisso e tente outra vez.
 
E outra mais.
 
Não se deixe abater por críticas, por experiências mal sucedidas.
 
Vá em frente. Tente de novo e verá que os seus esforços alcançarão êxito.
 
Desconheço o Autor

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA


ENTRE OS DISCIPULOS CHAMOU 12 QUE SERIMA ENVIADOS (APÓSTOLOS). LUCAS 6.12-16
JESUS ENVIA 70 DISCIPULOS . LUCAS 10.1
120 PESSOAS –  ATOS  1.15
AS PRIMEIRAS CONVERSOES SOMOU QUASE   3.000   PESSOAS ATOS 2.41-42
TODOS OS DIAS ACRESCENTAVA  ATOS 2.47
SÓ NO MINISTERIO DE PEDRO E JOAO JÁ CHEGAVA  A 5.000,00 –  ATOS   4. 4
MULTIDAO  CRESCIA  CADA VEZ MAIS –  ATOS 5:14
HAVIA MULTIPLICAÇAO RÁPIDA  DOS DISCIPULOS EM JERUSALEM - ATOS 6.2-7
MUITA GENTE EM ANTIOQUIA – 11: 24 AO 26
FINALMENTE TODA JERUSALEM,  JUDÉIA, SAMARIA, GRECIA, ASIA, EUROPA ETC.   UMA VERDADEIRA REVOUÇAO.... 

O rápido crescimento da igreja, nos primeiros séculos, é algo empolgante e motivador. Sua trajetória foi marcada por um mover de Deus (Atos 2). Seu crescimento inspira a igreja a buscar e descobrir as estratégias para se alcançar este objetivo. Um estudo dos primeiros capítulos do livro de Atos mostra que aquela igreja não tinha nenhum tipo de inovação ou algo semelhante, mas, simplesmente, se colocou à disposição de Deus para trabalhar dentro do contexto de sua época. E é exatamente isso que precisamos fazer hoje.
A descida do Espírito Santo, em cumprimento às palavras de Jesus (Lc 24: 49), trouxe nova perspectiva de vida a sua igreja. A partir de Atos 2, percebe-se que ela avançou em sua tarefa de evangelização e que existem alguns requisitos essenciais para que a igreja hodierna faça Cristo conhecido a todas as nações (Mc 16: 15).
E o que se vê no livro de Atos é uma explosão no crescimento da igreja naqueles dias. Seu início foi com 120 pessoas, aumentando o número dos salvos para 3.000, passando para 5.000 e, em pouco tempo, os lugares mais distantes de Jerusalém já tinham recebido o evangelho (At 1: 8).
Com isso, aprendemos que a tarefa da igreja na terra não acabou, e que o seu crescimento não depende, unicamente, de recursos e estratégias humanas, mas de, pelo menos, três fatores indispensáveis.   
Avivamento genuíno
É importante dizer que o avivamento dos primeiros dias da igreja ficou marcado por sua autenticidade, isto é, foi algo real e incontestável, ocorrido em Jerusalém (At 2: 1-4). Esse acontecimento mexeu com a população naqueles dias: “... correndo aquela voz ajuntou uma grande multidão...”, v. 6. O dia de Pentecostes é conhecido por todos como o dia do derramamento do Espírito Santo sobre a igreja de Jesus.
Portanto, avivamento não se traduz por animação, ainda que sejam palavras com o mesmo sentido. Animação é um momento de êxtase e de pouca duração que, às vezes, acontece em nossos dias. Mas avivamento é algo mais profundo. É tempo de refrigério, de renovação, de transformação e de compromisso com Deus cujo  resultado é  salvação de vidas e crescimento da igreja. O que a igreja precisa nestes últimos dias é desse avivamento genuíno.
Uma leitura de Atos 2 deixa evidente alguns resultados do verdadeiro avivamento: a) concede unção na pregação da Palavra, v. 41; b) traz temor ao coração do povo, 43a; c) dá poder para realizar milagres, v. 43b; d) promove a comunhão entre os irmãos, v. 44. Crescimento da igreja V. 47. Todos estes requisitos bíblico-espirituais são extremamente importantes no processo de crescimento da igreja. Resumindo podemos dizer que a Igreja primitiva era: calorosa por meio da comunhão, profunda por meio do discipulado, forte por meio da adoração, abrangente por meio do ministério, e crescente por meio da evangelização.
Firmeza na Palavra
A firmeza na Palavra de Deus é essencialmente fundamental nesse processo. Uma das atitudes da igreja, após o derramamento do Espírito Santo, era o hábito de se reunir todos os dias no templo e nas casas para ensinar e anunciar Jesus (5: 42). O ensino tinha prioridade naqueles dias, porque dava firmeza aos crentes frente às perseguições.
A igreja tem de se firmar a cada dia na Palavra de Deus. A Palavra era o fundamento dos primeiros cristãos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos...” (2: 42). Ou seja: eles estavam alicerçados nos ensinos de Jesus. Diz a Bíblia que as multidões admiravam sua doutrina: “E admiravam-se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade” (Lc 4: 32).
Vivemos dias difíceis e de muita confusão religiosa. Há uma tendência muito grande para pregar ou ensinar valores pragmáticos, isto é, uma ênfase exacerbada do valor das emoções ou dos sentimentos, ou muitas ênfases em questões  doutrinarias, muita exigência na chamada “ maturidade espiritual”, que são  alegações fúteis para justificar o fracasso dizendo que qualidade é mais importante que quantidade,  que deixam o povo carente de uma verdadeira experiência com Deus, cujo resultado é finalmente sem quantidade e sem qualidade, porque onde não há crescimento, é prova real da inexistência da maturidade, ou seja: onde há saúde espiritual, igreja saudável, o crescimento é  natural. É preciso pregar uma teologia puramente bíblica, levando o povo a aprender com a Palavra e na Palavra, onde Cristo é a Base, o Alvo e Centro.
A firmeza na Palavra é importante porque capacita o cristão a não tropeçar nas “picuinhas” tais como: lugar de adoração, placas, denominacionalismo, e faz  vencer as heresias e falsas doutrinas que rondam a igreja do Senhor, a firmeza também gera temor e santidade na vida cristã, produz solidariedade, compromisso para com o próximo e desperta o cristão para pregar o evangelho (At 2: 42-45).       
Metodologia de trabalho
A metodologia de trabalho da igreja primitiva permitiu-lhe avançar rapidamente no crescimento. Seu método de trabalho era simples e prático. Era um povo alegre, unido nos propósitos e que tinha tudo em comum, v. 46. A igreja caía na graça do povo e as vidas iam sendo salvas: E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que iam sendo salvos” (2: 47). 
Neste aspecto, um fator a ser considerado é o contexto de sua época, ou seja, havia perseguição e muita oposição das autoridades. Naqueles dias, lançavam mãos das lideranças, levando muitos à prisão (4: 1-3). Mas nem por isso deixavam de fazer a obra de Deus. O evangelho ia ganhando espaço em todas as camadas da sociedade.
A metodologia de trabalho diz respeito à aplicação correta das estratégias para se alcançar os alvos preestabelecidos. Apesar de não dispor de recursos tecnológicos apropriados, como temos em nossos dias, essa igreja dependia de uma metodologia prática. Notamos que a unidade era o carro-chefe para esse fim: “... perseverando unânimes...”, v. 46. E, por isso, as reuniões nos templos e nas casas atingiam seus objetivos.
Hoje, é preciso saber usar os recursos e as estratégias para o crescimento da igreja. A maneira ou o método como executá-los tem tudo a ver com os resultados positivos. Além do mais, é necessário considerar o contexto de cada igreja. Por exemplo, o que está dando certo na região Norte, pode não funcionar na região Sul e vice-versa. E, por isso, reafirmo: o crescimento da igreja depende estrategicamente de uma metodologia de trabalho adequada à região, à cidade ou ao bairro em que está inserida.       
Assim, uma igreja avivada e que, constantemente, busque o enchimento do Espírito Santo, que esteja voltada para a Palavra de Deus e que tenha métodos precisos para a aplicação de recursos e estratégias terá grandes vantagens na execução de seus projetos de crescimento.